domingo, 18 de janeiro de 2009

Sou livre

Sou livre, sem o ser
Sou feliz sem o ser
Estou presa ao passado
A felicidade abandonou-me

Livre e presa
Feliz e infeliz
Passado e presente
Ironia, destino?

Deixo de acreditar
Deixo de pensar
Tudo é um vazio
Vazio de sentimentos

Sou como uma árvore
A quem dão ramos
Ramos onde me tento agarrar
Ramos que me darão segurança

Tento agarrá-los
Quebram-se
Frágeis como eu
Que nada sou

(Fevereiro 2000)

1 comentário:

  1. Não por querer ser diferente, mas por ser quem eu sou, comento no que mais me diz, e no poema sobre o qual tenho a certeza de não cometer nenhum erro ao comentá-lo.
    Antes de mais o poema está fabuloso.
    posso dizer á cerca dele também que ser feliz e infeliz, é aprender a viver, e como eu costumo dizer, Ninguém vive a vida, apenas aprendemos a vivê-la ao longo dos anos da nossa existência.
    beijinhos tia

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